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sexta-feira, março 13, 2009

Aniversário do Armando: um chazinho do Caribe!


O aniversariante Armando de Menezes e sua esposa D. Ivete


Dona Aniria (esposa do Almir Diniz), Anisio Mello, D. Ivete e os acepipes divinos


Nato Neto, Armando de Menezes e Mello Jr.


Os dois pombinhos da paz durante o Parabéns pra você


Raquel e Benayas (no 1º plano)e, na turma do fundão, eu, Mello Jr. e Zemaria Pinto


Almir Diniz, eu, Armando e D. Ivete


Armando em estado de graça e eu encarando o famigerado Black


Armando, eu, Dori Carvalho, Ana Ruth e Zemaria Pinto


Eu e o poetinha Luiz Bacellar


Nato Neto colocando pra quebrar


Na última sexta-feira, o escritor Armando de Menezes transformou seu tradicional chazinho em um banquete dos deuses. Motivo: ele e dona Ivete iam partir no domingo seguinte para um cruzeiro pelo Caribe e ele resolveu antecipar a comemoração de seu aniversário de 82 anos porque no dia do natalício (23 de março) provavelmente vai estar se bronzeando em alguma praia de Aruba. As fotos do panavueiro foram feitas pelo historiador Roberto Mendonça.

Em virtude da data especial, algumas regras foram quebradas. Primeiro, que em vez do tradicional santo Red de cada dia, optou-se pelo famigerado Johnnie Walker Black (doce e enjoativo como xixi de moça), que eu só encaro em última circunstância. A cerveja Skol também foi abolida. No seu lugar, entraram as Heinekkens importadas. Coisas do Armando.

Aqui, cabem algumas considerações. Não me acostumei a beber o Johnnie Walker Red porque é mais barato, mas porque gosto do gosto do sacana. Papo sério. Já cheguei a trocar uma garrafa intacta de Old Parr (15 anos) por meia garrafa de Red, porque não bebo Old Parr nem que a vaca tussa. Se não tiver Red, encaro numa boa o Logan ou o Ballantine’s 12 anos (vulgo “Bala 12”). Não tendo nenhum dos três, cerveja Antarctica. Sempre.

Bom, mas como se tratava de uma data especial (mas também podem me chamar de “última circunstância”), resolvi encarar o Black, sob protesto. Em compensação, no quesito “tira gosto”, até o badalado Ferran Adrià tiraria o chapéu. Do empadão de frutos do mar pra se comer ajoelhado ao camarão a Taj Mahal capaz de enlouquecer um mortal comum, do arroz de polvo com brócolis ao bacalhau cremoso com passas, da lagosta ao molho de amêndoa, uva Itália e polenta ao espaguete com lulas refogadas, tudo era um convite velado ao pecado capital da gula.

O sarau ainda ficou mais animado quando dona Aniria, esposa do escritor Almir Diniz, resolveu soltar sua voz de soprano em árias da melhor qualidade, sob o acompanhamento seguro do violonista Nato Netto. Quase que os anjos descem do céu para acompanhar a tertúlia com suas harpas endiabradas. Um grande barato!

Lá pelas tantas, incomodado com nossa (minha e do Zemaria Pinto) pouca atenção dada ao Black (o poeta Sergio Pereira, ao contrário, bebia feliz como um pinto no lixo. É um grande traíra!), o bom Armando de Menezes quebrou as regras mais uma vez e nos autorizou a detonar uma garrafa de Red, missão a que nos lançamos com uma sede de anteontem.

Por volta das 23h, dando os trâmites por findos, eu, Nato Netto, Zemaria Pinto, Raquel, Dori Carvalho e Ana Ruth Pessoa ainda fomos tomar a saideira no bar do Cinco Estrelas, de onde só levantamos âncora por volta das três da madrugada. Haja fígado!

Uma das recomendações do Armando de Menezes foi de que o chazinho continuasse rolando mesmo sem sua presença física, porque espiritualmente ele vai estar no local. Daí que já tomei meu chá de boldo com carqueja doce, sacaca e hortelã, minhas cápsulas de alcachofra e estou só dando um tempo para encarar minha ração diária de hepatovis B12. Essa sexta-feira 13 promete!

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa comida, boa companhia e termina a noite com a minha prima...
:/
E eu aqui morrendo de frio.
Tenho seguido os chazinhos de vocês aqui do outro lado do Atlantico.
Astrid L.