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segunda-feira, janeiro 25, 2010

O nosso Woodstock


Via e-mail, recebi o seguinte toque do Ivan Correia da Silva:

Sr. Simão Pessoa, li e gostei de sua reportagem da edição de ontem do Amazonas em Tempo, 24.01.2010, O Nosso Woodstock.

Coincidentemente, em meados de outubro de 2009, finalmente, tive acesso ao já mítico filme de Michael Wadleigh, “WOODSTOCK: 3 DAYS OF PEACE AND MUSIC”, bem como, em seguida instigado pelo filme, li o excelente, “Woodstock – three days that rocked the world” organizado por Mike Evans e Paul Kingsbury (Sterling Publishing). Sua reportagem não poderia vir em momento melhor.

O assunto mereceria na verdade um livro de sua autoria, contando exatamente a parte mais interessante do “Festival Woodstock do Lixo na Ponta Negra”: os bastidores, o comportamento da juventude (principalmente curiosidades da vida social, cultural e sexual).

Este livro hipotético (e muito aguardado) nos permitiria ( seus leitores), “ver mais“ deste período na voz daqueles que foram atores anônimos - e nem por isso não principais... sentir o gosto (palimpsesto) daqueles anos transcendentes... os jovens urbanos de hoje domesticados pelo marketing, consumismo suicida, pela televisão, pelo televangelismo crescente e sempre perigoso de uma teocracia disfarçada de republica, etc... as ovelhas de Wall Street que pastam frustradas nos campos de Bethel area in NY...

Lamento, no entanto, só as 2 páginas do jornal. Gostaria de ouvir as outras histórias do Sr. Aldísio Filgueiras, por mais tempo... que, salvo alguma edição por questão de espaço/ diagramação, apenas sumarizou alguns tópicos.

Talvez, fosse preciso umas duas horas a mais para ele “ficar menos tímido” ou simplesmente se recordar de detalhes, pessoas...

Respeitosamente,

Ivan Correia

P.S.: Tenho o maior orgulho (e ciúme de bibliófilo) de possuir seus livros autografados em minha biblioteca. Sou-lhe grato pela gentileza.

Nota do editor do mocó:

Caro Ivan Correia

Estou finalizando um livro de memórias enfocando meus tempos de moleque nos bairros da zona centro sul (Cachoeirinha, São Francisco, Petropolis, Morro da Liberdade, Educandos, etc), que deve ser lançado no segundo semestre deste ano.

Por enquanto, parte desse material será publicado aos domingos, no jornal Em Tempo, no caderno Domingo.

Daqui a duas semanas, o jornalista Mário Adolfo vai lançar seu livro Meu Bloco na Rua, contando a história do bloco Andanças de Ciganos e parte de suas memórias de morador da Cachoeirinha.

Agende a parada (dia 5 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 20h, na quadra do GRES Andanças de Ciganos, na rua Borba, entre as ruas Parintins e Tefé, na Cachoeirinha) e apareça por lá pra gente conversar um pouco.

Abração

SP

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