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domingo, novembro 06, 2011

Escultura gigante de Marilyn Monroe cria polêmica em Chicago


Em Chicago, o pecado mora nas alturas, e tem despertado polêmica.

Uma estátua de oito metros de altura da atriz Marilyn Monroe, na icônica pose do vestido branco esvoaçante, é alvo da desaprovação de moradores e críticos de arte.


A escultura gigante que reproduz uma cena do filme “O pecado mora ao lado” já se tornou ponto turístico na cidade, mas tem sido classificada como cafona e machista.

O principal argumento contra é que a réplica não tem ligações com Chicago, já que o filme de 1954 foi ambientado em Nova York.


Outros afirmam que a escultura do artista Seward Johnson é o mesmo que a pirâmide do cassino Luxor em Las Vegas é para a original no Egito: uma cópia de mau gosto.

“Mau gosto, sim. E em escala gigante. Tão cafona como um espetáculo pornográfico”, escreveu o colunista Mary Schmich do jornal The Chicago Tribune.


“Pior do que a escultura em si é o tipo de comportamento fotográfico que está inspirando. Homens (e mulheres) lambem a perna de Marilyn, ficam debaixo de sua saia, e apontam para sua calcinha gigante enquanto a olham lascivamente e riem. Não é que a escultura em si seja escandalosa, sexista ou obscena, mas provoca em nós comportamentos infantis”, escreveu o também colunista Richard Roeper no The Chicago Sun-Times.

Mas esta não é a primeira polêmica envolvendo uma obra de Johnson.


Em 1980, duas esculturas suas em Connecticut lhe renderam acusações de racista e machista.

Uma era uma imagem de bronze de crianças olhando uma revista erótica.

Outra representava um jovem negro com um grande rádio junto ao ouvido, uma pose que grupos afroamericanos classificaram como estereotipada e insultante.


A escultura da Marilyn pesa 17 toneladas, e foi feita com aço inoxidável e alumínio num período de dois anos.

Por estar localizada em uma propriedade privada, o governo local não avaliou sua conveniência artística ou seu efeito para o turismo, apenas se limitou a permitir a instalação.


Inaugurada em julho, a obra ficará em exposição até a primavera de 2012.

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