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quarta-feira, novembro 28, 2012

Para o PT a história sempre se repete



Marco Antonio Villa

Uma nova operação da Polícia Federal atingiu o Partido dos Trabalhadores. Não é a primeira vez. Mesmo com todo o estardalhaço causado pelo julgamento do mensalão, parece que nada detém a ânsia de saquear o Erário. 

Agora, uma das acusadas é a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, que teria negociado pareceres técnicos fraudulentos.

Os agentes da PF foram ao escritório chefiado por Rosemary para a devida busca e apreensão de documentos. Indignada, a funcionária não fez o que seria considerado plausível: entrar em contato com seu advogado. Não. Buscou algo superior: o sentenciado José Dirceu. Isto mesmo, leitor.

E veja como o Brasil continua de ponta-cabeça. A funcionária petista ligou para Dirceu, com quem tinha trabalhado durante 12 anos, em busca de proteção. O amigo, que, como é sabido, está condenado a dez anos e dez meses de prisão, nada pode fazer.

Em seguida, ela tentou falar com o ex-presidente Lula, de quem é amiga. Mas o antigo mandatário está fora do país. Restou Gilberto Carvalho, o onipresente para assuntos deste jaez, mas que também não pode ajudá-la.

A sequência dos contatos e a naturalidade são indicativas de como os petistas pouco estão se importando com o clamor popular em defesa da moralização. Continuam se considerando acima do bem e do mal. E, principalmente, acima da lei.

Para piorar ─ e reafirmar o desprezo pela ética na política e na administração pública ─ o segundo homem na hierarquia da Advocacia Geral da União, José Weber Holanda, está sendo acusado de fazer parte deste grupo (a expressão correta, claro, deveria ser outra). Fica a impressão de que na administração petista tudo pode, que o governo está à venda.

Frente às denúncias, a presidente Dilma Rousseff vai agir da forma já sabida: exonera o acusado da função, diz que não admite malfeitos e nada vai apurar. Foi este o figurino nestes quase dois anos de governo.

Isto explica a sucessão de escândalos. Se o procedimento tivesse sido o de apurar uma denúncia de corrupção, os casos não se sucederiam. Mas o governo sabe que conta com o tempo e o esquecimento. O leitor lembra da primeira denúncia de corrupção? Sabe se foi apurada? E o acusado foi processado? Alguém foi preso?

As últimas denúncias só reforçam o entendimento da lógica de poder do PT. O controle do Estado é um instrumento para se perpetuar no poder. Transformaram o exercício de uma função pública em meio de vida.

Vimos no processo do mensalão como o sentenciado José Dirceu resolveu o problema de uma das suas ex-mulheres. Ela queria porque queria um apartamento maior (e quem não quer?). O então todo-poderoso ministro da Casa Civil transferiu o clamor para Marcos Valério, que, prontamente, atendeu a ordem do chefe.

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, em um dos seus votos, destacou este ponto, de como uma “sofisticada organização criminosa” resolvia também problemas pessoais dos seus membros. A história se repetiu: a senhora Rosemary queria fazer uma cirurgia. Resolveu, de acordo com a denúncia, recebendo um suborno. Queria fazer uma viagem em um cruzeiro. E fez. Como? Da mesma forma como realizou a cirurgia.

Nada indica que os detentores do poder vão mudar sua forma de agir. Farão de tudo para manter este estilo ─ vamos dizer ─ despojado de tratar a coisa pública. É como se o Estado brasileiro fosse propriedade partidária. E pobre daquele que se colocar no meio deste caminho nada luminoso. Será atacado, vilipendiado, caluniado.

Porém, não podem controlar tudo, todos os poderes da República. Ainda bem. Hoje, o maior obstáculo para a transformação completa da coisa pública em coisa petista é o Poder Judiciário.

É sabido ─ e eu já escrevi sobre isso ─ que o Judiciário tem muitos problemas e defeitos. É verdade. Mas na quadra histórica que vivemos é o único poder que não é controlado plenamente pelo petismo. Daí o ódio manifestado diuturnamente pelos seus porta-vozes (e não faltam línguas de aluguel), como ainda é possível observar no julgamento do mensalão.

A sucessão de derrotas ─ com as condenações dos réus petistas ─ deixou transtornados os petistas. Basta ler declarações racistas contra o ministro Joaquim Barbosa, as pressões para a nomeação de um novo ministro “companheiro” ─ na vaga aberta pela aposentadoria de Ayres Brito ─ ou simplesmente ter observado o descaso da presidente Dilma Rousseff quando da posse do novo presidente do STF.

O novo passo para sufocar o Judiciário é o projeto, com apoio do PT, que está tramitando na Câmara dos Deputados que retira do Ministério Público o poder investigativo. É uma evidente retaliação.

Há uma relação direta entre o julgamento do mensalão, a brilhante denúncia apresentada pelo procurador Roberto Gurgel e a consequente condenação dos petistas e seus asseclas, e esta nova investida. É como se o Ministério Público tivesse cometido uma traição ao produzir provas que levaram a liderança petista de 2005 à cadeia.

Nada indica que o PT vai aceitar a prisão dos seus líderes, apesar do devido processo legal, do amplo direito de defesa, da transmissão de todas as sessões do julgamento pela televisão. Vai fazer de tudo para “melar o jogo”. Criar situações de desconforto político e até, se necessário, uma crise institucional.

Suas principais lideranças nunca admitiram a existência de qualquer obstáculo às suas pretensões de exercer o poder sem qualquer prurido. A máxima petista é a de que o bom poder é aquele que é exercido sem qualquer limitação legal.

sábado, novembro 24, 2012

Missão cumprida



Dora Kramer, colunista do Estadão

O desrespeito do cidadão Luiz Inácio da Silva pelo Congresso ficou conhecido quando qualificou a Casa como reduto de “300 picaretas”. Faz quase 20 anos.

Sua indiferença pelo Legislativo já ficara patente na atuação displicente e inexpressiva passagem como deputado constituinte.

Quando Lula ganhou a eleição para presidente, logo ficou claro que além do desdém havia o intento de investir na desqualificação do Parlamento. Fazê-lo servil, enquadrá-lo de vez ao molde da presumida vigarice.

Não é conjectura, é fato: foi a partir de 2003 que o chamado baixo clero passou a assumir posição de destaque, a dominar os postos importantes, a assumir posições estratégicas.

Era uma massa até então quase incógnita, em sua maioria bastante maleável às investidas do Executivo e disposta a fazer do mandato um negócio lucrativo.

Note-se que na época o encarregado de fazer a “ponte” entre o Parlamento e o Planalto era ninguém menos que Waldomiro Diniz, o braço direito de José Dirceu na Casa Civil, cujos métodos ficariam conhecidos quando apareceu um vídeo onde extorquia o bicheiro Carlos Cachoeira.

A maneira como seria tratado o Congresso era perceptível no tom das lideranças petistas recentemente investidas no poder, quando a conversa era a formação da base governista.

Não se falava em compra financeira de apoio tal como se viu depois quando Roberto Jefferson rompeu a lei da Omertà e denunciou o mensalão, mas se dizia abertamente que a cooptação seria fácil agora que estavam na posse do aparelho de Estado.

Uma das consequências dessa inflexão ladeira abaixo foi o isolamento gradativo e por vezes voluntário, de deputados e senadores de boa biografia, com nome a zelar e atuação legislativa relevante.

Ao longo dos dois mandatos de Lula o Parlamento “caiu” na mesma proporção em que a figura do presidente se sobressaiu, em franca evidência de desequilíbrio entre Poderes.

Com o patrocínio da CPI que se encerra em grau inédito de desmoralização, cujo sentido vexativo não será eliminado com um remendo no relatório final, o ex-presidente conseguiu completar sua obra e cumprir o vaticínio sobre os “300 picaretas”.

Não que não existam. Existem e pela degeneração do desempenho é possível que seja esse o número aproximado. Mas o Congresso não é só isso e disso dá notícia outra época em que ali a regra era a atividade política. As transações condenáveis se não chegavam a ser exceção, ao menos ficavam relegadas a um segundo plano.

Embora quem não acompanhe de perto o Parlamento seja cético quanto a isso, as coisas por lá já foram muito diferentes. E se foram melhores podem voltar a ser.

Cabe ao Poder Legislativo compreender a gravidade da derrocada nesse poço que parece não ter fundo, reunir as parcas forças ali ainda existentes e de alguma maneira reagir para o bem da saúde democrática.

Supremacia

Consistente, firme, autônomo, convicto de seus valores. Assim pareceu o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, em seu discurso sem enfeites.

Defendeu uma Justiça que não tarde, não falhe e preserve a independência do juiz. Assim como ele.

Celebrá-lo pelo quesito cor da pele é olhar só a parte de fora de uma obra sólida.

Desfeita

Se com o semblante fechado a presidente Dilma Rousseff quis demonstrar contrariedade em relação ao ministro Joaquim Barbosa, conseguiu destacar-se pela deselegância em momento de homenagem.

Queira o bom senso que a presidente não tenha escolhido a fisionomia zangada pelo mesmo critério que o deputado Odair Cunha escolheu os indiciados no relatório da CPI: para dar uma satisfação a Lula.

sábado, novembro 17, 2012

Arte, Ecologia e o Reino da Folia



Na última quarta-feira, véspera do feriado, eu, Simas, Áureo, Silene e Antônio Diniz participamos de um coquetel básico na residência do ex-deputado estadual Erasmo Amazonas, às margens do rio Negro, em Educandos.

Motivo da efeméride: Erasmo vai ser tema do próximo desfile do GRES Acadêmicos da Cidade Alta, que tem como enredo “Arte, Ecologia e o Reino da Folia – Cidade Alta viaja nos sonhos de Erasmo Amazonas”.

Durante o coquetel, que foi prestigiado pela nata do samba em Manaus, o presidente de honra da escola, ex-vereador Wiliam Tatá, o carnavalesco Baianinha e o diretor de Carnaval Carlos Alberto, o popular “Carlota”, explicaram a razão de Erasmo Amazonas ter sido escolhido para ser homenageado.

–  Radialista, artista plástico, projetista, escritor e agitador cultural, Erasmo Amazonas nunca ficou omisso ou foi conivente com situações que contrariassem os interesses comunitários de Educandos – ressaltou Tatá. “Ele sempre foi um homem de luta, ambientalmente visionário e sonhador”.


De acordo com o release distribuído pela escola de samba, Erasmo Amazonas sempre sonhou com arte desde a infância.

Em vez de copiar aulas de aritmética, preferia desenhar barcos singrando rios ou fazer caricaturas de alunos e professores.

Com o passar dos anos, ingressou no Liceu de Artes do Amazonas “Esther Mello”.

Sua preferência era pintar ao ar livre e o lugar escolhido pela beleza da paisagem eram as pedreiras situadas no lugar conhecido como Monte Cristo, no encontro do rio Negro com a bacia de Educandos.

Adepto do impressionismo, gostava de retratar uma cena na tela tal como a tinha visto pela primeira vez.

Seu objetivo era reter o momento fugidio capturando o primeiro instante da visão de um tema.


Na época, as paisagens do rio Negro, com suas águas de cor de alambre formando um lindo contraste com o branco imaculado da praia, em sintonia com o verde da mata e a sinfonia de pássaros, era sua grande obsessão.

Erasmo Amazonas sonhou a vida inteira com a orla da bacia de Educandos totalmente preservada, sem poluição.

Sonhou com rios e igarapés de água límpida e transparente, onde as famílias pudessem se banhar sem contrair doenças, os ribeirinhos pudessem tirar das águas seu sustento, e a flora e a fauna vivessem em perfeita sintonia.

De repente, o que era um sonho bom se transformou em pesadelo.

Problemas como falta de saneamento, urbanização e habitação foram crescendo ao longo de quatro décadas , quando a capital do Amazonas passou a receber pessoas de 61 municípios do Estado, em busca de empregos nas indústrias da Zona Franca.

Sem opções de moradia e sem renda muito gente começou a se instalar às margens dos igarapés da cidade, e a bacia de Educandos foi uma das mais atingidas.


Além de ter lutado o tempo inteiro (como deputado estadual e como líder comunitário) contra a ocupação irregular dos igarapés, Erasmo Amazonas também é responsável pelo mais conhecido carnaval de rua de Manaus, realizado durante quatro dias (do sábado gordo à quarta-feira de cinzas), na rua Inocêncio de Araújo, nos altos de Educandos, desde 1980.

Foliões dos quatro cantos invadem as ruas do bairro portando sacos de confetes, serpentinas, bisnagas de água de cheiro e muita animação.

O momento mais aguardado da folia, depois da escolha das rainhas do carnaval (adulta e mirim), é o desfile dos blocos de sujos (Assombrados, Ran, Vagabundos, Virgens e Defuntos) e das bandas da Bhaixha da Hégua, Quarta Cultural e Caras & Coroas, com seus milhares de brincantes.


O coquetel do Erasmo Amazonas foi animado por uma turma da pesada: o violonista amazonense Marquinhos Sete Cordas, recém-chegado da Europa, após tocar por quase 10 anos na França, o cavaquinhista Serginho Pinheiro, há tempos no samba, tendo tocado durante muitos anos no Pagode do Bijú, no Beco do Macedo, o grande cantor e compositor Marinho Saúba, Mestre de Bateria da GRES Vitória Régia, considerado a maior memória do samba manauara, e o cantor e percussionista Douglas, 2º Intérprete do GRES Reino Unido. 

Entre os que abrilhantaram o evento estavam Ivan de Oliveira, Neilon Batista, Cláudio Amazonas (que me presenteou com seu último livro sobre Gonçalo, uma figura histórica de Educandos), João Roberto Pinheiro, Marina Vick, Bola (presidente do GRES Acadêmicos da Cidade Alta), Elimar Cunha (presidente da Ageesma) e a delegada Graça, que ainda deu uma “canja” em alguns sambas-canção.

Abaixo, algumas fotos do panavueiro clicadas por Mestre Pinheiro:



































quinta-feira, novembro 15, 2012

O Rei Artur e seu melhor profeta



No ano passado, neste mesmo dia 15 de novembro, meu brother Bosco Saraiva publicou um artigo no jornal Diário do Amazonas, intitulado “O Recolhedor de Feridos”, que me pareceu profético.

Em poucas palavras, Bosco Saraiva fez uma rápida análise da carreira política de Artur Neto e, com uma precisão cirúrgica, deixou claro que o povo aguardava seu retorno triunfal para muito breve.

Acertou na mosca. 

Pela importância histórica do texto, vale a pena ler de novo. Curtam.

Ah, e antes que eu me esqueça: feliz aniversário, prefeito Artur Neto! (Simão Pessoa)

O Recolhedor de Feridos – por Bosco Saraiva

Conheci Arthur Neto em 1978, lá no Morro da Liberdade, fazendo campanha para Deputado Federal pelo MDB.

Ele era um jovem advogado  e eu um garoto.

Saímos pelas ruas colando cartazes e fazendo campanha ainda em tempos de ditadura militar.

Arthur, ao final do pleito, tornou-se primeiro suplente e construímos uma sólida amizade que dura até hoje.

Em 1982, Arthur elegeu-se Deputado Federal e fez um belo mandato.

Depois Arthur foi Prefeito de Manaus, Deputado Federal novamente, Líder do Governo Fernando Henrique, Ministro de Estado e, reconhecidamente, o melhor senador de seu tempo.

Arthur é amado por sua família, venerado pelos seus verdadeiros amigos e admirado por todos.

Os aliados o respeitam e os adversários o temem.

Nós, seus amigos, que temos o prazer de gozar de sua convivência, conhecemos bem esse flamenguista fanático, contador de casos vividos mundo a fora, sempre altivo conselheiro e terno recolhedor de feridos.

Arthur é bondoso, sincero e culto.

Sobra-lhe o otimismo e a crença de que todo homem pode se modificar para melhor e isso, talvez, seja seu único defeito.

Arthur, sempre, dá uma última chance a seus adversários, mesmo os mais ferrenhos, na esperança de vê-los recuperados.

Arthur por diversas vezes recolheu a espada quando o momento era de finalizar o oponente.

Ele pensou no Amazonas, pensou no Brasil.

Diferente de muitos, Arthur é o tipo de General que não deixa seus feridos pelo campo de luta.

Atento, sempre volta e recolhe os seus companheiros.

Lambe suas feridas, espera sarar as chagas e os devolve à vida, sãos e salvos.

Arthur encarna a bravura do rei da Grã-Bretanha que, sozinho, eliminou 960 homens em uma única batalha defendendo seu país, e a ternura de Virgilio, o maior poeta romano e um dos maiores expoentes da literatura latina.

A não reeleição de Arthur para o senado em 2010 abriu um buraco no peito dos amazonenses e dói até hoje.

A sua Manaus deu-lhe a vitória, mas distantes rincões cederam ao poder desmedido que desejava o guerreiro longe do parlamento.

Arthur fez-se Virgilio e seguiu para a diplomacia em Portugal.

Arthur, diariamente, olha o Tejo, mas seu povo o quer deitando os olhos sobre o rio Negro.

Arthur saboreia o conforto de Lisboa, mas seu coração reclama o calor da floresta amazônica.

Enquanto isso o povo manauara murmura pelas esquinas seu retorno triunfal em breve.

Salve Arthur Virgilio Neto.

Feliz aniversário, querido amigo.

Vida longa ao mais nobre recolhedor de feridos da história do Amazonas! 

terça-feira, novembro 13, 2012

Bond girls are forever (ou eu gosto mesmo é de muié...)



Via e-mail, o antenado Marcelo Guerra me enviou uma sequência de fotos com o seguinte texto: “Essas são as Bond girls, antes e depois. Qual delas ainda dá um caldo?...”

Exemplo básico da presepada:


Bom, mas eu sei me comportar e conheço bem o jogo.


Como a Ursula Andrews no papel de Honey Ryder, em “O Satânico Dr. No”, de 1962, foi a minha primeira e única paixão, ainda fico com ela.

Quem quiser saber como o tempo foi cruel com algumas delas, que procure na web.

Eu ainda prefiro me lembrar dessas deusas em sua versão original.


Daniela Bianchi, a Tatiana Romanova de “From Russia With Love” (1963)


Honor Blackman, a Pussy Galore de “Goldfinger” (1964)


Claudine Auger, a Domino Derval de “Thunderball” (1965)


Mie Hama, a Kissy Suzuki de “You Only Live Twice” (1967)


Diana Rigg, a Teresa di Vicenzo de “On Her Majesty's Secret Service” (1969)


Jill St John, a Tiffany Case de “Diamonds Are Forever” (1971)


Jane Seymour, a Solitaire de “Live and Let Die” (1973)


Britt Ekland, a Mary Goodnight de “The Man with the Golden Gun” (1974)


Barbara Bach, a Anya Amasova de “The Spy Who Loved Me” (1977)


Lois Chiles, a Holly Goodhead de “Moonraker” (1979)


Carole Bouquet, a Melina Havelock de “For Your Eyes Only” (1981)


Maud Adams, a Octopussy de “Octopussy” (1983)


Grace Jones, a May Day de “A View to a Kill” (1985)


Maryam d’Abo, a Kara Milovy de “The Living Daylights” (1987)


Carey Lowell, a Pam Bouvier de “Licence to Kill” (1989)


Izabella Scorupco, a Natalya Simonova de Golden Eye” (1995)


Teri Hatcher, a Paris Carver de “Tomorrow Never Dies” (1997)


Sophie Marceau, a Elektra King de “The World Is Not Enough” (1999)


Halle Berry, a Giacinta “Jinx” Johnson de “Die Another Day” (2002)


Eva Green, a Vesper Lynd de “Casino Royale” (2006)


Olga Kurylenko, a Camile Montes de “Quantum of Solace” (2008)


Berenice Marlohe, a Severine de “Skyfall” (2012)

Assim como os diamantes, as Bond girls são eternas.


Pelo menos pra quem gosta mesmo de mulher.