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terça-feira, agosto 19, 2014

Não adianta rebolar: o ebola vai te pegar!


Os últimos dados da OMS registram desde março mais de 1700 casos de infecção e mais de 900 óbitos no continente africano. Devido sua alta letalidade, a chance do vírus migrar para o mundo ocidental é quase remota. Mas nós vivemos num planeta onde tudo pode acontecer. Prepare-se, então, para entender o poderoso vírus que vem assombrando a raça humana

#1 O vírus/doença

O Ebola é um vírus de alto grau de infecção causador de uma doença aguda grave, também chamada de Ebola. Sua força é capaz de levar o infectado à morte em poucos dias, sendo considerada a doença mais devastadora já descoberta na história da humanidade.

#2 A origem

O Ebola foi descoberto há quase 40 anos, mas não há afirmações exatas sobre a sua origem. No entanto, especialistas afirmam que o vírus pode se instalar no estômago dos morcegos, infectando os seres humanos através da caça, do contato e até mesmo da ingestão de animais que abrigam o vírus.

#3 Tipos de Ebola

O Ebola apresenta cinco tipos de vírus, dentre os quais 2 podem infectar a raça humana: o Ebola Zaire e o Ebola Sudão. Identificado como a causa do surto atual, o ebola Zaire é considerado o mais letal, responsável pela elevada taxa de 83% dos casos resultados em morte. O Ebola Sudão possui um índice de 54% de mortes. Existem também os Ebolas Bundibugyo, Costa do Marfim e Reston, tipos de vírus presentes em animais.

#4 É um vírus poderoso e letal

Com um poder letal capaz de levar até 90% dos infectados à morte, o Ebola é uma doença extremamente aguda. Tal força do vírus se propaga a partir das células do fígado, do baço, dos pulmões e do tecido linfático. O vírus também é responsável por hemorragias internas e externas, ocasionadas pela destruição das células e dos vasos sanguíneos.

#5 Possui intenso grau de infecção e poder epidêmico moderado

O vírus chega a ser tão intenso, que a morte dos infectados ocorre em questão de dias, e dessa maneira, não há tempo o suficiente para uma contaminação generalizada. Mas de acordo com os últimos dados da Organização Mundial de Saúde, de março a agosto deste ano foram registrados mais de 1711 casos de infecção, e mais de 932 óbitos. Cerca de 60 profissionais da saúde, dentre eles cientistas que buscavam o controle do vírus, chegaram à morte.

#6 Os sintomas

É possível detectar alguns sintomas característicos da doença em sua fase inicial: dores musculares, dores de cabeça, febre alta, falta de apetite e conjuntivite. Em seguida, podem surgir sintomas como vômitos, náuseas e diarreias, decorrentes da insuficiência renal e hepática. Em seu estágio terminal, a doença apresenta quadros de comprometimento do sistema nervoso central, hemorragias internas e externas, com casos onde o sangue pode sair pelos poros.

#7 Meios de transmissão do vírus

De acordo com o infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, José Ribamar Branco, o contágio acontece pelo contato direto com o sangue, fluidos corporais e tecidos de animais ou pessoas infectados. “Mesmo após o falecimento do doente, a contaminação ainda é possível, pois o vírus sobrevive até dois dias fora do hospedeiro", alerta.

#8 Medidas preventivas

Segundo o especialista, a única maneira de evitar uma infecção e uma epidemia são medidas preventivas: “melhores condições de higiene pessoal e do ambiente, uso de luvas no cuidado com a pessoa infectada e a quarentena", explica.

#9 Identificação e tratamento

O Ebola não possui cura e a única maneira de controlar o vírus é através do isolamento das pessoas infectadas. Mas essa é uma tarefa complicada: como os sintomas podem levar até 21 dias para surgir após a infecção, há a grande dificuldade de identificar a doença em seu início. Além do mais, não há nenhum tipo de vacina contra o vírus.

#10 A guerra de interesses
Com um índice de contaminação relativamente baixo e pouco apelo comercial, o Ebola não atrai o interesse das indústrias farmacêuticas para investimentos em pesquisas, remédios ou vacinas. No entanto, pesquisadores dos Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos farão testes com uma vacina experimental. Se for capaz de neutralizar o vírus, a vacina poderá imunizar profissionais da saúde até o início do próximo ano.

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