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quarta-feira, agosto 13, 2014

O futuro do sexo para as próximas três décadas


A “camisinha” terá o mesmo efeito saudosista que o Macaco Murphy ou o Pogobol

Pra dentro e pra fora. De novo. Em suma, é assim que o sexo funciona desde a primeira tentativa há milhões de anos. Até a experimentação mais bizarra que você já se meteu — seja sexo grupal, podolatria ou dupla penetração — um dia ela foi explorada por nossos ancestrais milhares de anos atrás.

A constatação pode nos levar a pensar que plugar as mesmas coisas nos mesmos buracos é uma constante que deverá permanecer assim até o infinito. Mas a gente sabe que, historicamente, as pessoas têm uma capacidade incrível em ferrar com tudo; e para essa regra não há exceção.

Descubra como a relação sexual irá mudar até 2050 a partir de previsões feitas por especialistas no assunto.

Camisinhas serão coisa do passado


Produzir crianças indesejadas e contrair doenças: dois motivos pelo qual a camisinha ainda é alguma coisa nos últimos 500 anos. Ame-a ou odeia-a, há uma razão para acreditar que durante nossas vidas sexuais a “camisinha” terá o mesmo efeito saudosista que o Macaco Murphy ou o Pogobol.

Atualmente, existem mais de uma dúzia de métodos farmacêuticos de contracepção masculina reversível em desenvolvimento, muitos deles promissores. Um bom exemplo é o VasaGel, um polímero espermicida em gel que é injetado diretamente nos vasos deferentes, dentro dos testículos. Isso faz com que os espermatozoides sejam liberados antes de atingirem a maturidade.

O sexo vai perder o encanto

Muita gente ainda não conhece o Japão (inclusive este que vos fala), porém a primeira coisa que vem à cabeça quando falamos do outro lado do mundo é que lá é o lugar em que o sol e o futuro chegam primeiro. Você pode até imaginar que sua sexualidade está sendo testada em versão beta para o lançamento de algum software japonês, porém a verdade é que a galera por lá já não está mais tão interessada em transar.

Uma pesquisa realizada em 2013 pela Associação de Planejamento Familiar do Japão (JFPA) descobriu que 45 por cento das mulheres entre 16 e 24 anos não estavam interessadas ou desprezavam o contato sexual. Mais de 25 por cento das entrevistadas também achavam transar algo “pouco atraente”.

O crescente número de “herbívoros” japoneses que trocam o namoro e o acasalamento pelas caminhada, gibis e videogames contraria a geração anterior. Sem dúvidas uma grande mudança da geração anterior de japoneses, que bebiam pra valer, consumiam como loucos e adoravam passar a mão na mulherada.

Num país onde o crescimento da população é negativo, a apatia dos jovens nipônicos se tornou uma preocupação. Especialistas postularam que a economia estagnada do Japão, combinada à grande igualdade dos sexos no ambiente de trabalho, é o que vem fazendo homens rejeitarem a concepção de seus pais sobre o que um homem deve ser.

Você acha que isso não pode acontecer por aqui? Pois saiba que o papel dos homens está mudando na sociedade mais rápido do que você imagina, revela um estudo realizado pelo Better Sleep Council do Reino Unido. Os pesquisadores descobriram que 40 por cento dos caras preferem uma boa noite de sono do que sexo, e que o número de transas mensais caiu de 6.2 para 4.9 em apenas dez anos.

Você poderá fazer um upgrade no pênis

O futuro é brilhante! Imagine só doar algumas células e poder decidir o tamanho e a grossura do seu pênis? Cientistas de Winston-Salem conseguiram implantar pênis criados em laboratório em coelhos. Felizmente todos sobreviveram para mostrar que os membros criados a partir das células dos próprios animais eram totalmente funcionais.

O objetivo do trabalho liderado por Dr. Anthony Atala é eventualmente tratar crianças e adultos com defeitos de nascença, que sofreram trauma ou câncer peniano, ou homens que sonham com membros maiores.

Relacionamentos de longa distância ficarão mais fáceis e leves

Bem antes dos Teletubbies, o visionário norte-americano da tecnologia Ted Nelson previa a existência dos Teledildônicos. A ideia estava pelo menos uns 30 anos à frente de seu tempo, até que em 2004 apareceu o Sinulator, dispositivo que permitia conectar uma porção de brinquedos eróticos ao computador e controlá-los tanto da sala ao lado quanto do outro lado do globo.

De acordo com Joran Holberg, diretor de tecnologia da agência de publicidade TBWAChiatDay, o feedback tátil genital (estímulo tátil) será o grande salto para os teledildônicos. “As membranas estão alcançando uma deformação controlada em nível submilimétrico”, disse Holberg. “Algumas são finas o bastante para vestir, como em luvas e roupas”. No mundo futurista dos teledildônicos, teremos que nos vestir pra transar em vez de tirar a roupa.

Os amigos serão elétricos 


Enquanto os teledildônicos vivem sua infância o objetivo do “jogo” é parear você com a parceira o máximo possível, embora mecanicamente. Isso significa que em algum momento o segundo player terá que assumir seus controles! E o que acontece em seguida? É aí que a gente começa a transar com robôs, dizem especialistas.

Em 2012, Ian Yeoman e Michelle Mars, uma professora de gestão e sexologia da Universidade de Victoria publicou um artigo chamado “Robôs, Homens e Turismo Sexual”, que especulava sobre como seria a prostituição em 2050. Os pesquisadores afirmaram que daqui a 34 anos, homens terão que levantar 10 mil euros para ter acesso total a prostitutas que acabaram de sair da linha de montagem. Os autores disseram que há três grandes vantagens em mecanizar a profissão mais antiga do mundo.

Primeiro, porque isso eliminaria o risco de doenças sexualmente transmissíveis entre consumidores; segundo, as parceiras de turistas sexuais seriam mais compreensíveis quanto à infidelidade se a outra em questão tiver um botão “Liga/Desliga”. O melhor de tudo é que, do ponto de vista tecnológico, o tráfico sexual está condenado no futuro.

Você vai compartilhar a transa com o mundo

Cindy Gallop é uma consultora de propaganda de 54 anos que, nos últimos cinco, vem se dedicando a investir boa parte de sua energia criando o MakeLoveNotPorn.tv, um site que convida qualquer pessoa a enviar vídeos fazendo sexo. A ideia surgiu quando Gallop reparou que os caras mais novos com que ela dormia imitavam desde a atitude até os palavrões dos filmes pornôs.

“Numa viagem romântica a Paris, por exemplo, as pessoas postam fotos no Champs-Elysées e na Eiffel Tower — e a coisa para por aí. Eu vejo um futuro onde os indivíduos também postam um vídeo de uma boa transa que tiveram em Paris”, confessa a empreendedora.

Alguns acadêmicos preveem que versões similares do site de Gallop surjam em breve. “As mudanças futuras na prática sexual irá refletir o desaparecimento contínuo da privacidade, e o fim da maioria das distinções que separam nossas vidas pessoal e pública”, disse o psicólogo David Ley. “Os jovens de hoje estão documentando suas vidas no YouTube. Nas próximas décadas esta geração entrará num mundo com pouca privacidade, poucos desejos e bem menos vergonha a respeito das coisas que eram mantidas em segredo por seus antepassados.”

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