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quinta-feira, outubro 16, 2014

Recordando as nossas musas do passado


Jane Fonda: primeira super-heroína na história do cinema

Danilo Barba

Por que as “musas” da atualidade são facilmente esquecidas enquanto outras, que viveram num passado relativamente distante, até hoje nunca deixam de ser citadas?

Sim, a beleza sempre ajuda a alavancar uma carreira, ainda mais quando ela se aproxima de beldades como Beyoncé, Jeniffer Lopez e Brithney Spears.

Mas será que ser bonita e jovem é o suficiente para lembrarmos destes nomes daqui, digamos, 50, 60 ou 70 anos à frente?

Musas são tudo aquilo que podem inspirar um poeta. Conheça a seguir alguns detalhes sobre a vida e carreira de mulheres que foram (e boa parte continua sendo) consideradas verdadeiras musas do passado, e saiba por que elas jamais serão relegadas ao esquecimento.

6. Jane Fonda


Protagonista do primeiro filme de uma super-heroína na história do cinema, a eterna “Barbarella”, a atriz nova-iorquina foi precursora da noção que temos hoje de “símbolo sexual”. 

Além de escritora e modelo, Jane Fonda é ativista política e estudou artes em Paris. 

Linda, talentosa e provocadora, ela ganhou duas estatuetas do Oscar por A Noite dos Desesperados de 1969 e Klute – O Passado Condena de 1971. 

Era filha de um ator e uma socialite, que se suicidou quando Fonda tinha apenas 12 anos.

5. Sophia Loren


Ícone do neorrealismo italiano, Sophia Loren é a encarnação definitiva da musa completa: além da admiração universal por suas curvas, seu talento maiúsculo e encanto de “cantora de jazz” revelaram ao mundo uma personalidade feminina nunca antes vista. 

Sophia cresceu numa Roma devastada pela Segunda Guerra, e iniciou sua carreira aos 14 anos, quando participou de um concurso de beleza. 

Forte, bela e determinada, poucos anos depois já contracenava com lendas como Frank Sinatra e Cary Grant (que levou uma bota ao pedi-la em casamento). 

Ganhou fama mundial em 1962, quando foi a primeira mulher estrangeira a receber o Oscar de Melhor Atriz pelo filme Duas mulheres, que também lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. 

Gravou mais de 85 filmes durante sua carreira, muitos deles polêmicos para sua época.

4. Brigitte Bardot


Considerada uma dama a frente de seu tempo, mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema, Bardot foi eleita uma das cem pessoas mais influentes da história da moda pela revista Time nos anos 60. 

Se tornou estrela internacional depois de protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo seu então marido, Roger Vadim. 

A atriz chamava a atenção da intelectualidade francesa e Simone de Beauvoir chegou a descrevê-la como “uma locomotiva da história das mulheres”, por ser considerada uma das moças mais livres do Pós-Guerra na França. 

Causava histeria na imprensa mundial por incorporar uma mistura de ninfeta com femme fatale, juntamente com seus cabelos longos e loiros, (inéditos para época). 

O estilo então virou mania entre as mulheres e influenciou o comportamento das gerações seguintes, mudando para sempre a forma de representar o feminino.

3. Audrey Hepburn


Eleita em 2009 a atriz mais bonita da história de Hollywood, Hepburn foi a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute. 

Seu arquétipo minimalista se tornou símbolo de finesse, e apesar de ser clássico, influencia mulheres e garotas até os dias de hoje. 

Foi a quinta artista, e a terceira mulher, a conseguir ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT – acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony. 

“Casar é trocar a admiração de vários homens pela crítica de um só”, dizia a lenda do cinema.

2. Elizabeth Taylor


Sem medo de exagero: Elizabeth Taylor passou praticamente toda sua vida diante das câmeras. 

Nascida na Inglaterra, de pais americanos, ela começou a carreira em Hollywood aos 9 anos e, antes dos 30, já havia se tornado a primeira atriz da história a ganhar um milhão de dólares (por “Cleópatra”). 

Reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos, sua marca registrada eram os traços delicados de seu rosto e seus olhos de azul-violeta, uma cor extraordinariamente rara, emoldurados por sobrancelhas desenhadas, escuras e espessas. 

Diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano, Taylor era a melhor amiga do "Rei do Pop", Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou nos momentos de crise de seus oito casamentos, dedicando-lhe vários de seus trabalhos.

1. Marilyn Monroe



Desde os anos 50 até hoje, Marilyn é a figura mais emblemática da cultura americana e símbolo sexual mais conhecido de todos os tempos. 

Sua irreverência e conturbada vida pessoal, combinadas ao sucesso em Hollywood, transformaram seus cabelos loiros, batom vermelho e sorriso contagiante em verdadeiros ícones de estilo da mulher moderna. 

Depois de passar boa parte de sua infância morando em lares adotivos, Monroe começou sua carreira como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. 

Sua morte, na tenra idade de 36, é uma das primeiras “mortes misteriosas” de celebridades na cultura popular. 

Transbordando glamour e sensualidade, ela teve um affair com John F. Kennedy e, apesar de nunca ter levado um Oscar pra casa, ganhou o Globo de Ouro duas vezes por sua atuação em Quando Mais Quente Melhor (1959) e Os Desajustados (1961).
”Não ligo de viver no mundo de um homem, desde que eu possa ser uma mulher nele”, dizia a lenda. 

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