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terça-feira, fevereiro 03, 2015

Sexta-feira tem Carnaidoso na Fundação Doutor Thomas


Os foliões da terceira idade já podem tirar as fantasias do armário, mocozar o lança perfume, encomendar o cheirinho-de-loló e se armar com confete e serpentina.

Nesta sexta-feira, 6 de fevereiro, acontece o Carnaidoso, folia momesca promovida pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Doutor Thomas (FDT), para os internos da casa e aberta à sociedade em geral.

Este ano, a festa terá como tema o “Baile do Hawaii”, com decoração floral e muito hula hula, e será realizada em dois ambientes: na sede da própria FDT e no Parque Municipal do Idoso.

A folia começará às 15h30, na sede da fundação, e contará com diversas atrações, como a Banda da Polícia Militar, Banda Piolho de Cobra, boneca da Kamélia, DJ Ery Castro e bateria, passistas e destaques do GRES Vitória Régia.

A partir das 16h30, o público participará de uma micareta, puxada por trio elétrico até o Parque Municipal do Idoso, onde a festa vai continuar até às 21h, com marchinhas de carnaval e frevo.

Bloco É Mole Mas É Meu! faz esquenta no Galvez Botequim


Mais conhecido pela vistosa tromba de elefante que ilustra o seu estandarte psicodélico, o Bloco Hidráulico Carnavalesco Patafísico É Mole Mas É Meu!, fundado pelos compositores Célio Cruz, Torrinho e Antônio Pereira, não tem sede própria, estatuto, nem local fixo de concentração. Em compensação, agita uma barbaridade.

Nos últimos anos a gente tem saído como uma ala do Galo de Manaus, mas a tendência é que o bloco se transforme numa coisa mais espiritual que saturnal ou dionisíaca”, explica Célio Cruz.

Considerado o último bastião machista do carnaval amazonense (100% dos participantes são Cavaleiros Templários da AMOAL), o bloco faz um esquenta nesse sábado, a partir das 21h, no Galvez Botequim, na Rua Altair Severiano Nunes, 8, Conjunto Eldorado.

Na verdade, nós vamos nos reunir para fazer a nova marchinha do bloco e decidir se vamos participar do Galo de Manaus ou do Cauxi Eletrizado”, avisa Célio Cruz. “Mas a zoeira está aberta ao público”.

Bloco da Nega Maluka presta tributo aos afoxés


Você já foi à Bahia, nega? Não? Então não perca a oportunidade de conhecer uma das manifestações culturais mais autêntica da terra de Jorge Amado.

Pelo menos é esse o objetivo do Bloco Nega Maluka, criados por baianos residentes em Manaus, que tem como comandante-em-chefe Odilon da Purificação.

Vamos fazer um tributo aos afoxés Ilê Ayê e Filhos de Gandhi”, diz ele.

De origem iorubá, a palavra afoxé pode ser traduzida como “a fala que faz”. Três instrumentos básicos fazem parte desta manifestação.

O afoxé, cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas, os atabaques, e o agogô, formado por duas campânulas de metal.

As melodias dos afoxés são praticamente as mesmas cantigas entoadas nos terreiros afro-brasileiros que seguem a linha ijexá.

O afoxé, portanto, não é sinônimo de bloco carnavalesco.

Trata-se de uma manifestação que tem profunda vinculação com as manifestações religiosas dos terreiros de candomblé.

Confira nesse sábado, a partir das 21h, na Rua Diva Leão, na Cidade Nova. Axé!

Bloco do Strupício vai agitar Santa Etelvina


Quem vê o bloco de longe pensa logo nos divertidos homens azuis do Blue Man Group, que surgiram no fim dos anos 1980, em Manhattan, e há mais de três anos vem ampliando seus projetos no Brasil através da parceria com uma telefônica. Mas, não.

O Bloco do Strupício, criado pelo odontólogo Mauro Ribas, foi inspirado mesmo nos Les Schtroumpfs (título original em francês; no Brasil, smurfs), os personagens criados pelo ilustrador belga Peyo (Pierre Culliford), que Mauro conheceu quando morou em Paris.

Os smurfs ão pequenas criaturas azuis, semelhantes a duendes, que vivem em casinhas em forma de cogumelo, numa aldeia escondida no meio da floresta.

No Brasil, são conhecidos principalmente graças a uma série de desenhos animados produzida pela Hanna-Barbera Productions e transmitida pela Rede Globo de Televisão na década de 1980.
A gente se reune numa casa da Rua Prof. Alcântara e depois saímos pelas ruas do bairro, alegrando a criançada. Só não dizemos o dia para não estragar a surpresa”, explica o odontólogo.

Bloco Casa das Primas e a nostalgia dos bordéis


Houve um tempo em que a sacanagem era tão associada a Bauru quanto o famoso sanduíche pedido em todas as padarias e botecos brasileiros.

Não era para menos: na cidade do interior de São Paulo vivia Eny Cezarino, que capitaneou por mais de três décadas uma das casas de prostituição mais famosa do país e considerada o “último grande bordel brasileiro”.

O cenário era hollywoodiano. Em seus 15 mil m², instalados bem na entrada da cidade, o Eny’s Bar – ou simplesmente “Casa da Eny”, como era mais conhecida –, tinha 40 quartos, sauna, piscina, bares e as mulheres mais bonitas da região.

A cafetina não media esforços para oferecer o melhor aos seus clientes.

Seu maior atrativo era a discrição: passagens secretas e entradas exclusivas protegiam e mantinham à vontade os frequentadores mais vips.

Com o lema “Volta pra casa, Eny”, o Bloco Casas das Primas quer relembrar essa história.

O bloco será uma das atrações da BICA, no sábado magro.

A concentração, a partir das 15h, será na Rua dos Emboabas, na Chapada.

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